quarta-feira, 28 de abril de 2010

Políticos e eleitores no Twitter: Enfim, a sós!



Grandes pessoas discutem idéias; pessoas médias discutem eventos; pequenas pessoas discutem com pessoas. Mark Twain



O pioneiro da internet utilizando o veículo do e-mail como "assistente" auxiliar na gestão pública no Brasil, foi o ex Prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. Pela ousadia, foi alvo de agudas críticas tanto de seus eleitores menos ágeis como dos inimigos políticos. Apesar do aprendizado, a inovação do ex-Prefeito foi inaugural e de qualquer maneira aplacou dores de uma fatia da população carioca. Pode-se afirmar que Cesar Maia fez boa escola, também nisto.

Como em todo aprendizado ou pioneirismo, porém, era evidente que seus assessores não tinham a mesma ágil visão do chefe. Estamos certos de que na maioria das vezes, assessores se faziam passar pelo Prefeito, repassando pequenas solicitações do povo carioca, em texto curto apenas indicando o redirecionamento e a assinatura CM em caixa alta. Portanto, seria difícil para os desatentos perceberem que não era o prefeito, diretamente, sempre.

Não obstante o assistente do "assistente e-mail" as providências eram tomadas de maneira nem tão rápida. O que nos deixava certas de que nem sempre era o Prefeito que recebia e respondia as mensagens era o fato estranhíssimo de que na maioria das vezes os Secretários ou aqueles que ficavam responsáveis pela solução, não cumprir o que havia sido orientado a providenciar pela autoridade máxima municipal.

Mas não importa, o Cesar Maia foi capaz de se adiantar e somente com a campanha do Obama, nos U.S.A. foi que deixou-se de perseguir o Cesar Maia. E mais, os políticos vieram atrás e hoje tentam com esforço -  ainda muito sem jeito para o negócio - para descobrir como utilizar as redes virtuais ( que os socialistas alteraram para redes sociais )

Com relação a Cesar Maia no Twitter, ocorreu um fato que corrobora o prejuízo de que um secretário despreparado venha tornar-se indiscreto. Passei a seguir o Cesar Maia e observei que não estava na lista dos seguidos. Ou seja, eu ficava só deglutindo o que me era jogado como uma possível informação sem direito à réplica ou como tomar parte nas conversas de trocas de ideias.

Por fim, depois de envio de e-mail reclamando não estar sendo acompanhada pelo ex prefeito não foi minha surpresa descobrir que um jovem se dizia ser o "administrador" da conta do CM no twitter. A orientação que recebi foi a de enviar um outro e-mail socilitando a inclusão. Isto foi demais para minha santa paciência e desanquei o pobre moço. A seguir mandei para lista de discussão do Rio, sugestões para os políticos aprenderem a usar a ferramenta virtual.

Porém pelo que ainda vejo, suas altezas vereadores, deputados e senadores, ainda permanecem como guias, à frente despejando suas informações quase sempre inúteis, enquanto a turba ou a ralé caminha atrás, só retuitando ou engolindo em seco. Sou uma delas e apesar das tentativas de falar sobre coisas mais sérias do que as tweetadas de assuntos do momento, eles não respondem e nos deixam falando sozinhas(os). Respondem sim, quando são tweets elogiosos.

Hey, hellooo!!

Os seguidores não são eleitores simplesmente. Ali atrás estão indivíduos preocupados com o futuro, ainda que para alguns, esse futuro esteja a ser realizado em alguns minutos ou segundos. Porém outros, mais esclarecidos desejam ouvir mais do que comentários sobre eventos ou sobre pessoas. Estes poucos outros desejam tomar parte em conversas sobre ideias e ideias novas para um futuro mais além, rezando para que o futuro não seja o Além.

Um dos Senadores mais ágeis é o Senador Arthur Virgílio. Mas ele, com sua formação diplomática, resvala na baba do quiabo e sai sem sequer tangenciar. Mas, não assina diploma de idiota para seus seguirdores que ele percebe serem acima da média intelectual. Na verdade, ele passa o diploma, algumas vezes, mas é inteligente para não assinar. Não seria o bom político que é, dentro do que pode ser no Sistema e na cultura política brasileira. Demóstenes Torres é delicado no agradecimento.

Agora, com essas novas modas e práticas virtuais, o eleitor tanto quanto o representante político estão de igual para igual. Mas convém aos eleitores lembrar da necessidade de comportamento civilizado e respeitoso. Não porque aquele lá é uma autoridade que foi concedida pelo eleitor, seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal. Não só por isto. É pela lógica de que se aquele indivíduo é um representante seu, você não poderá desrespeitá-lo sem o prejuízo de estar desrespeitando a você mesmo.

Por outro lado, o representante político tem necessidade de saber receber uma reclamação de um eleitor e conhecer e usar como baliza aquela opinião que não lhe agrada. Não dá para políticos demonstrarem-se amuados com cobranças do povo, dos eleitores, dos pagadores de impostos, mesmo os inadimplentes por necessidade. Não pode, não deve fazer ouvidos moucos aos tweets que recebe. Mas vamos aprendendo e nos educando, aos poucos, dia a dia.

Na verdade, essa novidade é um Enfim a sós. É o casamento tão desejado entre eleitores e seus representantes. Início de casamento é assim mesmo, e o par busca acomodação e conhecimento mútuo no cotidiano.


Exemplo do que seriam novas Ideias

Se o represenante não está dando conta da incumbência vamos começar a trabalhar pela solução do Recall Eleitoral. Por lei de Renovação do Senado, por nova Constituição que somente poderá ser escrita por um grupo de eleitos apenas para este fim.

Em outro tópico voltarei ao assunto das novas ideias.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade



Pergunta à Prefeitura do Rio de Janeiro: qual foi o engenheiro que atende à Região de São Conrado que liberou o alvará para a construção desta residência em encosta ? Importante é saber o nome do engenheiro e qual o poder do proprietário.


►Funcionários da Prefeitura e do Estado costumam mandar retaliar pessoas que alertam aproveitando-se inclusive de indevido uso de dados cadastrais das pessoas◄


Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade


Sinceramente, estou acima dessa pobreza que é perseguir e culpar nomes e sim, apontar o sistema. - Apontar nomes, seja dos governos atuais de Sérgio Cabral no Estado e de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio de Janeiro é impossível evitar. Ou ainda, desejar beber o sangue do ex prefeito Cesar Maia tão mal aconselhado que foi. Tanto na gestão do Cesar Maia quanto nesta do Eduardo Paes, uma garotada sem vivência e sem noção. De ambição política para futuras representações políticas, os meninos demonstram apetite.

Assim, gerações e gerações se revezam satisfazendo velhas ambições de poder político. Não os culpo. Faltou-lhes, como faltou às gerações que os antecederam, visão ampla, muito mais larga do que seus simples mundos de sonhos de poder.

Nenhum professor foi capaz de dizer-lhes que o sistema administrativo brasileiro conduz unicamente à pobreza e à destruição do pouco que somos e temos como cariocas e de resto, como brasileiros.

Leiam, interessados em inscrever seus nomes nas cédulas eleitorais.

Pense, tente ao menos imaginar como seria mais fácil administrar o município e o estado se não nos fosse obrigados a enviar para o Governo Federal - que centraliza tudo e todos -, tão alto percentual da arrecadação local. Para tudo, para qualquer iniciativa depende-se de passar o pires em Brasília que não se poupa gastar o que é produzido no município e no estado.

Primeiro, envia-se quase toda a arrecadação das fontes de produção da iniciativa privada, do uso das necessidades individuais contidas no imposto do pão do café da manhã, do pó de café, para os cofres da União e de lá, decide o Governo Federal, ao arrepio constitucional, na maioria das vezes, para quem e para onde enviar o dinheiro que não lhes pertence.

Enquanto, Lula com o dinheiro do Rio e de Estados produtores - SP, RS  - compra votos, corrompe a quem o interessa. Mais isto também, não é privilégio do governo Lula, sempre foi e sempre será assim. No governo Lula, como ele adonou-se totalmente do Poder Central, a situação agravou-se e duvido que retorne ao que era antes com grau menor de corrupção.

O fato é que, agora, em momento de calamidade por efeito das chuvas torrenciais que abatem o Rio de Janeiro,  pode-se ver que essa conversa farta e falsamente divulgada como mote de campanha do Sérgio Cabral não funciona. Não funcionou.

Todos se lembram que esse mote sobre o qual escrevo, foi o de que teria que haver aproximação com o Presidente eleito ( como se o presidente pudesse, pessoa amiga, dispor da riqueza do país) e somente assim os recursos, as verbas seriam carriadas para o Estado do Rio de Janeiro. Cabral é péssimo em capacidade de avaliação. Pior é não ter noção, embora ele saiba que no sistema administrativo da federação esteja o mal de todas as nossas desgraças.

Cabral não foi capaz de avaliar o caráter nem os objetivos do Lula e sua caterva. Também Cabral pertence aos quadros de um partido político extremamente fisiológico, e o exemplo disto foi a própria conduta política nos arranjos eleitorais, seguido por Eduardo Paes.

Enquanto os municípios e estados tiverem que correr com o pires em viagens à Brasília, estaremos todos mergulhados no lamaceiro destas chuvas de abril de 2020.