terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade



Pergunta à Prefeitura do Rio de Janeiro: qual foi o engenheiro que atende à Região de São Conrado que liberou o alvará para a construção desta residência em encosta ? Importante é saber o nome do engenheiro e qual o poder do proprietário.


►Funcionários da Prefeitura e do Estado costumam mandar retaliar pessoas que alertam aproveitando-se inclusive de indevido uso de dados cadastrais das pessoas◄


Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade


Sinceramente, estou acima dessa pobreza que é perseguir e culpar nomes e sim, apontar o sistema. - Apontar nomes, seja dos governos atuais de Sérgio Cabral no Estado e de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio de Janeiro é impossível evitar. Ou ainda, desejar beber o sangue do ex prefeito Cesar Maia tão mal aconselhado que foi. Tanto na gestão do Cesar Maia quanto nesta do Eduardo Paes, uma garotada sem vivência e sem noção. De ambição política para futuras representações políticas, os meninos demonstram apetite.

Assim, gerações e gerações se revezam satisfazendo velhas ambições de poder político. Não os culpo. Faltou-lhes, como faltou às gerações que os antecederam, visão ampla, muito mais larga do que seus simples mundos de sonhos de poder.

Nenhum professor foi capaz de dizer-lhes que o sistema administrativo brasileiro conduz unicamente à pobreza e à destruição do pouco que somos e temos como cariocas e de resto, como brasileiros.

Leiam, interessados em inscrever seus nomes nas cédulas eleitorais.

Pense, tente ao menos imaginar como seria mais fácil administrar o município e o estado se não nos fosse obrigados a enviar para o Governo Federal - que centraliza tudo e todos -, tão alto percentual da arrecadação local. Para tudo, para qualquer iniciativa depende-se de passar o pires em Brasília que não se poupa gastar o que é produzido no município e no estado.

Primeiro, envia-se quase toda a arrecadação das fontes de produção da iniciativa privada, do uso das necessidades individuais contidas no imposto do pão do café da manhã, do pó de café, para os cofres da União e de lá, decide o Governo Federal, ao arrepio constitucional, na maioria das vezes, para quem e para onde enviar o dinheiro que não lhes pertence.

Enquanto, Lula com o dinheiro do Rio e de Estados produtores - SP, RS  - compra votos, corrompe a quem o interessa. Mais isto também, não é privilégio do governo Lula, sempre foi e sempre será assim. No governo Lula, como ele adonou-se totalmente do Poder Central, a situação agravou-se e duvido que retorne ao que era antes com grau menor de corrupção.

O fato é que, agora, em momento de calamidade por efeito das chuvas torrenciais que abatem o Rio de Janeiro,  pode-se ver que essa conversa farta e falsamente divulgada como mote de campanha do Sérgio Cabral não funciona. Não funcionou.

Todos se lembram que esse mote sobre o qual escrevo, foi o de que teria que haver aproximação com o Presidente eleito ( como se o presidente pudesse, pessoa amiga, dispor da riqueza do país) e somente assim os recursos, as verbas seriam carriadas para o Estado do Rio de Janeiro. Cabral é péssimo em capacidade de avaliação. Pior é não ter noção, embora ele saiba que no sistema administrativo da federação esteja o mal de todas as nossas desgraças.

Cabral não foi capaz de avaliar o caráter nem os objetivos do Lula e sua caterva. Também Cabral pertence aos quadros de um partido político extremamente fisiológico, e o exemplo disto foi a própria conduta política nos arranjos eleitorais, seguido por Eduardo Paes.

Enquanto os municípios e estados tiverem que correr com o pires em viagens à Brasília, estaremos todos mergulhados no lamaceiro destas chuvas de abril de 2020.

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