sábado, 9 de outubro de 2010

Toma, agora você mata! - Miriam para o Lula




Quando em 17 julho de 2009, na campanha pela eleição à Presidente da República, Fernando Collor de Melo trouxe à baila o caso de Lurian, filha do Lula, os partidos da esquerda, naquele momento, consideraram o fato uma baixaria, um golpe sujo. Nunca é golpe sujo revelar a verdadeira natureza, o caráter e a personalidade de alguém que postule a representação pública e, fundamentalmente, a representação da Nação, do povo brasileiro. De forma legal, sem constrangimentos ou ameaças, Collor conseguiu que o caso viesse à baila por vontade da ex-namorada do Lula a Sra. Miriam Cordeiro.

Nesta discussão importante sobre a ilegalidade do aborto - que defendemos -, que assim se mantenha não apenas por motivos religiosos que defendem a sacralidade da vida, não apenas pelo que assegura os direitos universais, mas por verdadeiramente acreditar na vida como o tesouro que nos foi concedido por Deus ao creditar ao corpo da mulher a missão de abrigar a vida concebida com a participação do homem. Este é o destino, a missão, a obra de um casal.

Tão comovente quanto chocante é o momento no qual Miriam Cordeiro, no quarto da maternidade e a sós com o Lula, ela transfere a filha Lurian dos seus braços para os braços do Lula, pai biológico e diz:

Toma, agora você mata!

O problema do racismo de Lula relatado pela Sra. Miriam Cordeiro não é novidade entre o povo nordestino. Entre o povo nordestino nunca houve miscigenação consentida pela sociedade e os casos - inúmeros - são resultado do período da escravatura. A miscigenação nordestina ocorreu entre indios e holandeses e franceses na escala da ocupação em relação aos Estados. Esta miscigenação, sim, tinha um certo grau de aceitação social, ainda que fora não se consumasse, historicamente, pelo matrimônio.

O nordestino verdadeiro sabe disto e os que negarem estão em desarmonia com a verdade. A união entre holandeses e índios é cantada em prosa e verso, admitida como sublime, ao contrário da união carnal entre negros e brancos europeus. ( há diferenças entre o conceito de branco europeu e ibérico ).

Nas atuais eleições, o Lula sabedor de que a vida privada de um candidato ao posto mais alto de uma Nação não pode ser varrida para detrás das cortinas, têm protegido sua candidata Dilma Rousseff contra toda a obviedade de sua história no plano da vida pessoal. Os grandes órgãos da imprensa brasileira têm se acovardado diante dos embaraços que provocarão o politicamente incorreto.

Um candidato à todos e quaisquer candidatos a cargos públicos não têm direitos quanto a sua história de vida, seus gostos ou suas práticas morais. O povo precisa saber sobre o candidato. Do contrário, não saberá para onde irá pender suas predileções morais na hora de produzir desgraças, tais como cerceamento das liberdades ou escancaramento da libertinagem que servirão de exemplos aos nossos jovens e aos adultos moralmente esgarçados.

O Partido dos Trabalhadores que trabalha nas trevas da ilegalidade e do crime pode assenhorar-se da máquina pública para invadir a privacidade e distorcê-la a seu bel-prazer contra os adversários. Isto eles acham que é permitido e lícito. Porém, se divulgar o que existe e é de conhecimento de muitos, e ampliar o conhecimento dos fatos para todos: -  Não, isto não pode.

Apurar boatos, é importante. Se os boatos  forem corroborados como mentiras, tanto melhor, mas se forem constatados e corroborados como verdade, mais se saberá sobre a svida do candidatos e os pontos de vista que ele defenderá em Leis e mandos ou desmandos durante sua gestão.

Um comentário:

anamaria disse...

Querida Maria da Penha, assisti outro dia o filme Vincere que conta uma parte da vida de Benito Mussolini que foi apagada da história: a de que fora casado antes de subir ao poder com uma humilde cabeleireira que financiou seus primeiros passos na vida política. Depois quando voltou da guerra já feito, ele trata de sumir com a moça e com o filho que ela teve com ele. Internou-os num manicômio. É um filme que denuncia uma prática que adotamos aqui no Brasil de não misturar vida pública com vida privada. Não é o caso de ser contra ou a favor do aborto, mas de hipocrisia. Bjs.