O Editorial do jornal Valor Econômico, um dos mais respeitados pela seriedade com que aborda os assuntos pautados, em 11/10/2011, nos trouxe um texto sobre o Ocupe Wall Street ( Occupy Wall Street ), movimento que, segundo a análise do ediorialista, seria "um contraponto à esquerda do reacinonarismo do Tea Party".
Capengando para um lado e para o outro de maneira nada imparcial, o editorial não reflete à luz do racioncínio político manipulado do movimento do OWS (Occupy Wall Street ), mas reconhece que o OWS "não tem bandeiras claras ou reivindicações precisas". (OBS.: isso está parecendo com as nossas marchas)
"O movimento não tem bandeiras claras ou reivindicações precisas, muito menos uma ideologia desenhada. Ele dá forma em boa parte ao anticapitalismo primário de muitos de seus adeptos, mas também ao desalento e desespero de milhões de americanos que estão hoje na fila do desemprego." ( Valor Econômico )
Ao reconhecer a imprecisão das reinvidações do OWS o editorialistas escancara o que foi dito, acima, sobre a falta de parcialidade e reflexão necessárias à abordagem do fato. Ora, por quê ? Vamos pegar mais lá trás. Quais são as bandeiras do Tea Party ? Na falta dos dados do referido editorial, coisa grave para quem pretende informar, as bandeiras do Tea Party são precisas.
A precisão e clareza das bandeiras do Tea Party reforçar o oportunismo manipulado pelos OWS que tem por detrás as forças dos interesses similares aos nossos: sindicados, movimentos sociais como ACORN - uma espécie de MST urbano - SEIU ( Service Employees International Union) uma espécie de CUT brasileira, e observe a palavra "Internacional" no nome da tida instituição.
Aquelas instituições chamadas de sociais estão, todas, alimentando a aparente voluntária movimentação do Ocupe Wall Street querendo copiar a espontaneidade do Tea Party que se iniciou com um simples grassroots em apoio a um protestante solitário. Isso posto, vejamos os contrastes entre dos dois movimentos, um à direita, o Tea Party e o outro à esquerda, o OWS.
A precisão e clareza que faltam ao OWS sobra no Tea Party. As bandeiras do Tea Party, em primeiríssimo lugar, apoiam-se na Constituição, defende a Constituição americana e ponto. O que vem depois nada mais é do que ameaças concretas da administração de Obama contra o sagrado direito às Liberdades individuais, valores contra os quais trabalham a ideologia socialista de Obama.
Onde se situa o radicalismo do Tea Party, nenhum jornalista brasileiro, com precário nível de conhecimento e informação, não soube explicar usando um mínimo da lógica histórica da formação daquela nação. Os membros do Tea Party são de ascendência europeia e isso ninguém poderá retirar deles. A cultura do povo americano repousa sobre esta formação.
Ao contrário da cultura dos Tea Partiers, os membros do OWS ( Ocuppy Wall Street ), com poucas exceções, são todos os integrantes deste movimento descendentes de imigrantes latinos, asiáticos, islâmicos, imigrantes ilegais, negros com baixa escolaridade, enfim, classe que não se revela boa como produtores de riquezas; pessoas que defendem que o Estado os sustentem e fabriquem seus sonhos, os defensores do Estado Babá, apoiadores das políticas populistas do Obama.
Para os membros do OWS a classe média é a culpada por eles não terem o mesmo acesso ao conforto, mesmo que seja a classe média americana quem lhes dá o sustento do food stamp, por meio de pesados impostos repassados aos Estados, ao Estado e à União e assim também lhes garantem o emprego, que dentro do sistema americano não é similar ao nosso; nada parecido.
Give me the reason
A base da sociedade americana repousa no mérito, aquilo que já houve época no Brasil, era chamado de sell-made-man como os grandes empreendedores americanos, para citar apenas Rockefeller no passado e o mais recente, Steve Jobs, ele próprio um grande crítico do modelo de Ensino Oficial obrigatório e, portanto, defensor da grandeza da Constituição americana. . Jobs ainda culpou os controles dos sindicatos, afirmando que partir desta hora, o Ensino declinou.
Em tweets tive uma conversa com um desses militantes da esquerda do OWS e todos os argumentos dele eram na direção de culpar a classe média americana. Ora, exatamente aí que a classe média americana se opõe à administração socializante de Obama, contra os compromissos assumidos por Obama com os lobistas da Wall Street de onde brotou o grosso do dinheiro da campanha à presidência.
Porém, o que não se lê na imprensa brasileira, nem na americana devidamente calada tal como aqui, é que a classe média americana que faz o Tea Party preferia ver os USA quebrarem a ter que dar dinheiro para salvar os bancos. Mas os motivos que levam o Tea Party a ser contra Wall Street não são os mesmos que o movimento do OWS, simplesmente porque os motivos não existem e tudo é na rsposta do 'porque eu acho' ou 'porque eu quero, Why not ?'. Alguém parou para ler isto por dentro ? Reinaldo Azevedo? É possivel, concordo.
Movimento contra Wall Street veio primeiro por meio do Tea Party, só que com a grande diferença. A classe média americana sabe porque bate. Bate porque os empréstimos concedidos ao mercado financeiros sairam dos bolsos deles e não dos membros do OWS maquilados de revoltados, sem amparo de argumentação, como se pode ouvir no vídeo acima.
Importante informar que, a esquerda americana representada pela administração do Obama, logo após o movimento do Tea Party, tentou organizar o movimento do Coffee Party que não resultou em nada. A onda de protesto islâmicos, alastrou-se pelo no mundo, usando o mote da crise mundial, nessa hora facilita o movimento OWS revanche da esquerda americana contra os republicanos.
Tanto quanto importante a informação acima, é dizer que este movimento, tanto quanto as políticas socialistas do Obama não estão sendo mais tão apoiadas pelos democratas. Há aqueles que já começam a inquietar-se com os perigos da perda de controle da ordem.
Tanto quanto importante a informação acima, é dizer que este movimento, tanto quanto as políticas socialistas do Obama não estão sendo mais tão apoiadas pelos democratas. Há aqueles que já começam a inquietar-se com os perigos da perda de controle da ordem.