quarta-feira, 12 de outubro de 2011

OWS (Occupy Wall Street ) Versus Tea Party

O Editorial do jornal Valor Econômico, um dos mais respeitados pela seriedade com que aborda os assuntos pautados, em  11/10/2011, nos trouxe um texto sobre o Ocupe Wall Street ( Occupy Wall Street ), movimento que, segundo a análise do ediorialista, seria "um contraponto à esquerda do reacinonarismo do Tea Party".

Capengando para um lado e para o outro de maneira nada imparcial, o editorial não reflete à luz do racioncínio político manipulado do movimento do OWS (Occupy Wall Street ), mas reconhece que o OWS  "não tem bandeiras claras ou reivindicações precisas". (OBS.: isso está parecendo com as nossas marchas)


"O movimento não tem bandeiras claras ou reivindicações precisas, muito menos uma ideologia desenhada. Ele dá forma em boa parte ao anticapitalismo primário de muitos de seus adeptos, mas também ao desalento e desespero de milhões de americanos que estão hoje na fila do desemprego." ( Valor Econômico )

Ao reconhecer a imprecisão das reinvidações do OWS o editorialistas escancara o que foi dito, acima, sobre a falta de parcialidade e reflexão necessárias à abordagem do fato. Ora, por quê ? Vamos pegar mais lá trás. Quais são as bandeiras do Tea Party ? Na falta dos dados do referido editorial, coisa grave para quem pretende informar, as bandeiras do Tea Party são precisas.

A precisão e clareza das bandeiras do Tea Party reforçar o oportunismo manipulado pelos OWS que tem por detrás as forças dos interesses similares aos nossos: sindicados, movimentos sociais como ACORN - uma espécie de MST urbano - SEIU ( Service Employees International Union) uma espécie de CUT brasileira, e observe a palavra "Internacional" no nome da tida instituição.

Aquelas instituições chamadas de sociais estão, todas, alimentando a aparente voluntária movimentação do Ocupe Wall Street querendo copiar a espontaneidade do Tea Party que se iniciou com um simples grassroots em apoio a um protestante solitário. Isso posto, vejamos os contrastes entre dos dois movimentos, um à direita, o Tea Party e o outro à esquerda, o OWS.

A precisão e clareza que faltam ao OWS sobra no Tea Party. As bandeiras do Tea Party, em primeiríssimo lugar, apoiam-se na Constituição, defende a Constituição americana e ponto. O que vem depois nada mais é do que ameaças concretas da administração de Obama contra o sagrado direito às Liberdades individuais, valores contra os quais trabalham a ideologia socialista de Obama.

Onde se situa o radicalismo do Tea Party, nenhum jornalista brasileiro, com precário nível de conhecimento e informação, não soube explicar usando um mínimo da lógica histórica da formação daquela nação. Os membros do Tea Party são de ascendência europeia e isso ninguém poderá retirar deles. A cultura do povo americano repousa sobre esta formação.



Ao contrário da cultura  dos Tea Partiers,  os membros do OWS ( Ocuppy Wall Street ),  com poucas exceções, são todos os integrantes deste movimento descendentes de imigrantes latinos, asiáticos, islâmicos, imigrantes ilegais, negros com baixa escolaridade, enfim, classe que não se revela boa como produtores de riquezas; pessoas que defendem que o Estado os sustentem e fabriquem seus sonhos, os defensores do Estado Babá, apoiadores das políticas populistas do Obama.

Para os membros do OWS a classe média é a culpada por eles não terem o mesmo acesso ao conforto, mesmo que seja a classe média americana quem lhes dá o sustento do food stamp, por meio de pesados impostos repassados aos Estados, ao Estado e à União e assim também lhes garantem o emprego,  que dentro do sistema americano não é similar ao nosso; nada parecido.

Give me the reason

A base da sociedade americana repousa no mérito, aquilo que já houve época no Brasil, era chamado de sell-made-man como os grandes empreendedores americanos, para citar apenas Rockefeller no passado e o mais recente, Steve Jobs, ele próprio um grande crítico do modelo de Ensino Oficial obrigatório e, portanto, defensor da grandeza da Constituição americana. . Jobs ainda culpou os controles dos sindicatos, afirmando que partir desta hora, o Ensino declinou.

Em tweets tive uma conversa com um desses militantes da esquerda do OWS e todos os argumentos dele eram na direção de culpar a classe média americana. Ora, exatamente aí que a classe média americana se opõe à administração socializante de Obama, contra os compromissos assumidos por Obama com os lobistas da Wall Street de onde brotou o grosso do dinheiro da campanha à presidência.

Porém, o que não se lê na imprensa brasileira, nem na americana devidamente calada tal como aqui, é que a classe média americana que faz o Tea Party preferia ver os USA quebrarem a ter que dar dinheiro para salvar os bancos. Mas os motivos que levam o Tea Party a ser contra Wall Street não são os mesmos que o movimento do OWS, simplesmente porque os motivos não existem e tudo é na rsposta do 'porque eu acho' ou 'porque eu quero, Why not ?'.  Alguém parou para ler isto por dentro ? Reinaldo Azevedo?  É possivel, concordo.

Movimento contra Wall Street veio primeiro por meio do Tea Party, só que com a grande diferença. A classe média americana sabe porque bate. Bate porque os empréstimos concedidos ao mercado financeiros sairam dos bolsos deles e não dos membros do OWS maquilados de revoltados, sem amparo de argumentação, como se pode ouvir no vídeo acima.

Importante informar que, a esquerda americana representada pela administração do Obama, logo após o movimento do Tea Party, tentou organizar o movimento do Coffee Party que não resultou em nada. A onda de protesto islâmicos, alastrou-se pelo no mundo, usando o mote da crise mundial, nessa hora facilita o movimento OWS revanche da esquerda americana contra os republicanos.

Tanto quanto importante a informação acima, é dizer que este movimento, tanto quanto as políticas socialistas do Obama não estão sendo mais tão apoiadas pelos democratas. Há aqueles que já começam a inquietar-se com os perigos da perda de controle da ordem.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A raiva não pede picadeiro



"Saí de casa no Texas em 04 de fevereiro de 2009 e dirigi toda a noite em direção a Washington DC, sem parar, fui contra a vontade de minha família, amigos e desejos da mulher.
Eu dormi apenas uma hora naquela noite e telefonava para minha esposa enquanto eu atravessava cada Estado. Na noite seguinte, em 5 de fevereiro de 2009, eu já havia chegado a Washington, e fique na Pennsylvania Avenue protestando, sozinho e com frio."  Dale Robertson    
NOVA DÉLHI (Reuters) - O combalido governo indiano cedeu aos protestos populares e autorizou o ativista Anna Hazare a realizar publicamente uma greve de fome de 15 dias para pedir a adoção de  novas leis contra a corrupção. (  Reuteurs )


O americano, Dale Robertson,  que deu o start para o grassroots do Tea Party americano não tinha ligação alguma com militância no modelo Anna Hazare. Dale Robertson é um cidadão comum sem a menor expressão, um total desconhecido pai de família, revoltado com a situação econômica do seu país. 


Ao contrário do indiano Anna Hazare, não tinha séquito de seguidores dando apoio. Ao contrário do indiano Anna Hazare, Dale Robertson não mandou para a midia local do seu Estado nenhum press release. Tão pouco seus familiares e amigos. A manifestação de protesto de Dale Robertson foi solitária e silenciosa. Não deu na imprensa americana local, nacional e nem na imprensa mundial.


Bem, aos poucos espalhou-se a notícia do protesto de Dale Robertson. Foi boca a boca pelo Twitter e Redes Sociais. Um verdadeiro rastrilho de pólvora — o sentido da palavra grass roots —, que acabou por formar o grassroot, inicialmente. O levante do Tea Party foi lento, na medida em que as pessoas iam sabendo e dando apoio, o protesto correu pelo país, sem coordenação, caciquia, lideranças. Apenas iniciativas individuais tal como a de Dale Robertson.


Graças à unidade de valores do povo americano, havia ideais na direção dos quais convergia a revolta de cada cidadão daquele país. A severidade das ações era em torno da rejeição da administração socialista de Obama que ameaça a Constituição.


Durante o início do Tea Party, e até hoje, as ações e iniciativas são resultados de total liberdade individual que segue apenas os fundamentos nos quais se originaram os protestos. Nenhuma parada alegórica, nenhuma exaustão do The Star-Spangled Banner, nenhum dono de púlpito. Onde quer que seja armado um palanque de improviso ou não, todo aquele que deseja falar, tem voz.





Uma única vez tomei parte numa dessas marchas simbólicas que usual e oportunamente se organiza. Toda parafernália carnavalesca de carro de som e dos donos da marcha lá no alto do carro festeiro, brilhando ao lado das estrelas e astros do mundo artístico que costumam servir  de indignados decorativos.


A tal marcha — que deveria ter um desses slogans idiotas tal como "Por um Brasil mais limpo  — dava-se às portas eleitorais e lá estavam os futuros candidatos. Um, particularmente, chamava atenção. Munido de balde com água e vassoura simbolicamente limpava a bandeira brasileira deitada no chão da Praça da Cinelândia, palco cativo para ebulições políticas devidamente bem vestidas de hipocrisia e mentiras. No alto do trem-elétrico os donos da marcha disputando espaço junto aos astros e estrelas. Sobrou mágoas dos que não conseguiram espaço lá em cima.


Essa é a cultura do simbólico ao som de samba, literalmente. Abre-alas de indignados com sorriso à boa cheia, de canto à canto da boca. Todos riem muito. Alguns, sem cerimônia, se esbaldam de tanto dançar. Uma esfuziante lição de raiva que chegava a contagiar os menos cínicos. De que riam os indignados daquela marcha, jamais consegui descobrir.


Como nosso povo gosta de coisas simbólicas; cara-pintada, nariz vermelho de palhaço etc isso agrada muito porque lembra carnaval, lembra não fazer nada. Símbolo de ira, símbolo de revolta, símbolo de tudo e nada de sentimento verdadeiro. Se um dia este sentimento aflorar com vigor, as pessoas  descobrirão que o protesto autêntico dispensa panaceia de picadeiro, porque isso sempre foi a maneira festiva e mentirosa da Esquerda se manifestar.


Certamente que, como essas marchas são organizadas por grupos partidários, ligados ao marketing político,  é preciso haver coordenação e lideranças responsáveis que, posteriormente, prestarão a contas aos caciques maiores mediante pecúnia contratada.


Experimentem, os indivíduos sem estaca que lhes amarrem as costas, tomar iniciativas como a do Tea Party e logo se sentem as baratas tontas, recrutas sem ordenança, mais perdidos do que cegos em noite de tiroteio. Mais tempo menos tempo, esse povo brasileiro terá que aprender a se manifestar com a alma e com a raiva que sentem, sem necessidade de demonstrações falsamente grandiosas e ruidosas dos carros alegóricos. A raiva não pede picadeiro. Lá é lugar de risos de alegria. 


P.S.: E a propósito, poupe o Hino Nacional, este sim, um Símbolo que conta. Aproveite para aprender o Hino do seu Estado.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

As várias indumentárias do erro



A polêmica em torno do comercial da Nissan, os Pôneis Malditos, tutelado pela censura do CONAR criou ambiente muito favorável à censura descarada. Isso é um caso vital para que as Agências de Propaganda e Publicidade cuidarem mais do que muito melhor podem fazer.

Há muitos e muitos anos venho me ressentindo da qualidade dos comerciais exibidos nos canais de TV.  Não no tocante à qualidade gráfica. Aqui, realmente exibem grande poder tecnológico, principalmente em animações.

Mas nem só de beleza visual se compõe um comercial e o material veiculado é apenas parte de todo trabalho, que é grande em esforço desde o departamento de criação e redação. Tem-se, hoje, a impressão de que o velho brainstorming morreu. Com quantas pessoas em grupo as agências fazem o brainstorming ?


No meu tempo de P&P  a hora do brainstorming era ocasião para muita adrenalina e muita capacidade critica exercida dentro do próprio grupo. Ria-se muito das besteiras que brotavam. Era sempre grande dia de dinâmica de grupo como se diz por estes tempos. Contava-se com muita gente para podar insensatez que surgisse. Enquanto isso, o storyboard sendo criado, ia nos apontando o caminho para futuras aparas. Grosso modo,  lá adiante entrava criador de jingle  e redator competentes.

O que vejo de errado na maioria dos comerciais é a valorização da estética em detrimento da redação no uso da mensagem. O que é falado tem pouca importância, não é mais uma associação integrada à mensagem em voz falada ou cantada ( para usar linguagem que é desconhecida aos leigos no assunto ). A passagem de tempo - na hora da abertura do capô do carro ) foi a hora exata da grande falha.

A falha foi apenas uma, mas o suficiente para aberrar todo o trabalho. Faltou associação clara sobre o que a voz das crianças estava fazendo ali. Crianças não compram carros nem influenciam na aquisição dele. Então porque vozes infantis, não se soube. Querer fazer comparação entre pôneis e animal ligado às crianças não está errado, não é isso. Tão pouco é o uso do vocábulo "malditos".

Então o que houve de errado foi apenas o uso da associação da voz infantil sem uma passagem de tempo. Passagem para dizer que os malditos pôneis eram impostores demoníacos se fingindo de doces criancinhas que para o público adulto não tem a menor importância, ele consegue distinguir mesmo sem o recurso. Porém, as crianças não percebem que o mal das profundezas dos infernos se mimetizam.

A inestimável colaboração da propaganda e publicidade para ação como esta foi decisiva. Outro ponto: digam-me a garantia de que um trabalho de infiltração da esquerda não esteja completo, também, nesta área, quem garantiria? Eu, nunca garantiria, pelo contrário, sempre analiso os comerciais com dois  pés atrás. Há sutilezas subliminares mil que vão desde imagens inocentes a sinais não dectados pelo simples olhar ou audição, uma palavrinha de nada.

O fato é que apenas no fim do comercial vem a revelação de que os doces pôneis nada mais eram do que "coisa ruim" metamorfoseada. Tardia demais. O brainstorming falhou feio.



Como demonstração dos meus argumentos, veja aqui o comercial da Coca-Cola com um belíssimo trabalho de animação cuja vocalização da mensagem está perfeita do ponto de vista de criação. Adianto que desconheço a Agência.


quinta-feira, 26 de maio de 2011

O melhor leitor vem da esquerda




Um dos grandes trunfos na comunicação do PT e esquerda toda, na rede, são exatamente os blogs patrocinados com o dinheiro público. Aqueles blogueiros não apenas dão sustentação à ideologia, propagam, doutrinam e vigiam os leitores oposicionistas. Vigiam a Rede. São eles os melhores leitores dos oposicionistas.

Não importa que o nome não seja citado, mas o fato deixou-me chocada. Um tweet de alguém que não é PT dizia: “virou moda e todo mundo quer ter um blog.”

Um oposicionista tacanho deste naipe é tudo do que a esquerda precisa para assegurar o terreno do qual já se apossou. Este é o leitor para o qual não se escreve. Ele muitas vezes tem blog e escreve, mas ele não lê os outros. Ainda tem os que nem escrevem nem lêem e se acham capacitados para lembrar o analfabetismo do ex-presidente Lula. 



segunda-feira, 18 de abril de 2011

A vingança do bandido salva


Tenho certeza de que se eu insistir e começar a falar mal dos PeTralhas eu salvarei o Brasil. Disto não mais tenho dúvida alguma. Preciso ter em mente que falando mal do PT, escrevendo sobre as falcatruas do PT estarei na rota certa. 

Se ironizar e achincalhar os Petralhas dá certo e apenas eu não faço, lastimavelmente, estou na contra-mão do caminho correto. A tal oposição faz isto com persistência admirável, mas pessoas como eu impedem o sucesso das ações concretas, bem amalgamadas em cimento e brita.

Xingar, ironizar e repetir as denúncias dos mal-feitos do PT nas figuras dos homens dos Poderes e dos Governos me lembra muito a vingança do bandido, na delegacia, diante do delegado, ele apenas em pensamento denigre a figura do delegado até o mais baixo nível : delegado de bosta, covarde, corrupto, canalha e segue com sua evacuação mental.

O delegado se mantém delegado, dono do poder,  e o bandido permanece refém da vontade do poder do delegado. Moral da estória: o delegado está fazendo andando, para o bandido.

E assim destronarei o PT e salvarei a República. Missão cumprida.


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Dois em um da PL Gay 122




Foi desarquivado no Senado Federal e volta a tramitar o Projeto de Lei (PL) 122, que possui em seu bojo a definição de regras e punições para a tratativa de crimes de homofobia, ou seja, passará a ser crime discriminar homossexuais, idosos e deficientes. Leia excelente artigo no Blog Tribo dos Manaós para saber exatamente do que se trata.

Acrescento mais um utilíssimo link do Midia Sem Máscara:

Segundo reportagem da Agência Câmara, "pesquisas registram mais de 200 assassinatos a homossexuais em todo o país". Sim, mas assassinados por quê? Pelo fato de serem homossexuais? Pelo fato de estarem em ambientes marcados pela violência? Pelo consumo de drogas? Pela libertinagem? Por latrocínios? Pelo fato de estarem de madrugada em ruas e bairros perigosos? Não se cita. Assim sendo, parece que, se um homossexual estiver andando de madrugada na Vila Cruzeiro no Rio de Janeiro e calhar de ele ser assassinado, engrossará as estatísticas de "assassinatos contra homossexuais".


1) Agora, passo a relatar o que venho acompanhando há duas décadas e pouco. Jovens adolescentes -  isso já há mais de duas décadas atrás -,  de ambos os sexos eram atraídos por outros adolescentes. Uma adolescente menina assediava um adolescente menino. Passavam a namorar sem que o menino, no caso, se desse conta da homossexualidade da jovem namorada. Laços afetivos atados o trabalho de militância estava em fase de conclusão.

Qual era a ideia? Após algum tempo a menina confessava ser homossexual e, diante da reação do namorado, a resposta era: "se você gosta de mim e eu sou homossexual você também é homosexual e não sabia . Você nem nem notou diferença nenhuma. Viu? Não tem diferença ". A partir daí tentavam a doutrinação descarada já em outra fase, a fase do ménage a trois. A menina introduzia sua namorada nos jogos amorosos. Inverta-se de jovem do sexo feminino homossexual para meninino e o resultado é o mesmo.

Mais ou menos pela década de 90 a moda do *fio terra*  tornou-se muito popular entre os casais jovens, principalmente os adolescentes,  e não era à toa. O *fio terra* consiste na introdução do dedo no ânus masculino para provocar prazer. Esta era uma arma a mais, utilizada pela mulheres homossexuais em seus jovens namorados inexperientes visando à indução ao "homossexualismo masculino".

Nada era feito sem um projeto e eis porque agir no ambiente jovem era muito mais fácil, numa faixa etária de efervescência hormonal e formação moral ainda por ser sedimentada os jovens adolescentes eram atraídos. Some-se a tudo isto o descaso dos muitos pais que, por vezes, alegremente por se livrar dos filhos nos finais de semana permitiam suas viagens com os "amiguinhos" sem que procurassem saber de que tipo de amigos, de que tipos de famílias eles procediam.

Em todas as classes sociais há atuação da militância gay, até mesmo entre grupos sociais de adultos, não se enganem e fiquem atentos.

Por que eles se matam ?

2) Sobre a violência contra os gays ( por favor leia o link para o Midia Sem Máscara ) lembramos que a violência dos casos que mais repercutiram nestes últimos tempos foram crimes passionais praticados por gays, ativos e passivos. No Rio, em setembro de 2004 o estilista Amaury Veras, de 53 anos, foi morto pelo amante e sócio o, também, estilista Frank Mackey, a quem conheci muito superficialmente.

O seguinte que reverberou na imprensa foi o do curitibano, o escritor Wilson Bueno, assassinado por um bofe tendo como estopim assunto pecuniário. E o mais recente, também com reverberação internacional refere-se ao assassinato do jornalista Português , Carlos Castro, assassinado de forma brutal  pelo amante, em Nova Iorque.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Choramingando, por quê ?




Há uma semana o Brasil vem se postando de joelhos e se arrastando também genuflexo com a mesma fúria das enxurradas de lama e água. Igualmente furiosa tem sido, por séculos, a distância entre o Dever do Estado em relação ao povo que o legitimaria, se a função para qual ele foi criado, e bem pago,  fosse exercida: cuidar do indivíduos pagadores de impostos.

Só agora a imprensa brasileira chama atenção para as proporções comparativas entre as enchentes que abalaram, em escala muito mais dramáticas, a Austrália. Crocodilos e cobras em fuga juntamente com as populações. Em território equivalente ao Estado de Minas Gerais e São Paulo, a extenção do que acontece no Estado do Rio de Janeiro é nada. Deveria ter sido nada. Lá, na Austrália, apesar da descomunal desproporção comparada com o parte do Estado do Rio de Janeiro, o total de vítimas fatais foram de 29 pessoas.

O que faz toda a diferença do mundo é que, apesar de ligado à Coroa Britânica, a Austrália antigo presídio, com apenas 190 anos de independência, tem um sistema federalista autonômico. Um sistema administrativo descentralizado e por isto mesmo, autonômico. Tem um Estado pequeno e forte e ágil porque é descentralizado. A Austrália tem Constituição ( com base do Direito da Commonwealth Law, ou Direito Consuetudinário ) e cumprida à risca.

Somente com base numa Constituição verdadeira um povo tem conhecimento e segurança para conhecer seus deveres e direitos. E da mesma forma, reclamá-los.

O que se tem presenciado e ouvido nesta última Semana da Vergonha Nacional é uma manipulação - alegremente aceita - do Estado sobre os indivíduos. Aquele repassa para estes o DEVER que lhe cabe e como ovelhas felizes, saem balindo. A grande malandragem da Esquerda, e não só a esquerda petista, foi a desconstrução da palavra Solideriedade que nada mais significa, hoje,  do que "o trabalho do Estado foi transferido para o povo ".  "O povo é culpado pelas mazelas e desgraças, então ele tem que pagar" - como se dissesse.

Com a presença do Estado e o dever exercitado, qualquer iniciativa individual teria outros nomes, tais como generosidade, caridade, ação humanistica e outras. Com a desconstrução da palavra solidariedade, enxertaram nela outro conceito: Dever. O indivíduo passou a ter o Dever de trabalhar em substituição ao dever do Estado e dos governantes. Mas o povo acha lindo ser "solidário" no conceito que foi imposto. O povo não se dá conta, nem na pancada.

As catástrofes passadas, a última do ano de 2010 não serviram para nada. O povo continua sem aprender, sem pensar, sem agir da maneira adequada que é pela mobilização constante para realizar o exercício permanente de ações indispensáveis para conter os desmandos de todos e quaisquer governos em todas as épocas. Seja ele Governo Federal, Estadual ou Municipal. Ações dirigidas ao enquadramento dos seus governantes.

A sensação de ser útil atrai a todos e governantes contam com a *solidariedade* de um povo inexperiente, que não sente que está sempre à disposição e trabalhando no lugar daqueles tão bem refestelados nos Cofres da União. O povo brasileiro não percebe que é patrão e não é escravo deste ou daquele governante. Alguns pergutarão: - "mas vamos deixar as pessoas morrerem sem comida e água e roupa ?"  e ainda irão acrescentar: "Nós somos humanos e nos condoemos com o sofrimento alheio !"

Boas perguntas para um povo emocional que vive de momentos. Contudo, a resposta é não se esquecer depois que a terra secar e os mortos, enterrados, não mais federem. A melhor resposta é pegar pelo rabo todos que politicamente representam o Estado. Fazer disto uma missão renovada a cada segundo. Eis porque sem querer o próprio povo é conivente com tantas desgraças.

Talvez por se saberem coniventes é que as pessoas precisam limpar as consciências e participar festivamente das campanhas de socorro. Ou, por achar que é a única coisa existente ao alcance delas para que todos possam pensar que está mundando alguma coisa. Exemplo disso é a comparação que se faz com evento australiano,  semelhante, mas,  pior do que nos acontece neste momento. Lá, o Estado não transferiu para ações individuais seu dever e sua obrigação de Estado empregado do povo.

O saldo do vício da *solidariedade * repetida até aqui totalizam 611 mortos. O Estado  agradece sensibilizado que todos os brasileiros lhe esteja sempre poupando dos deveres, sem nenhum abalo à credibilidade dele.

Dor de barriga não dá uma vez só. Como tantas outras do passado, muitas mais virão e a *solidariedade* resolverá tudo.

Recordando a útima dor de barriga de 2010:




Blogs dos indignados: