terça-feira, 19 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2 e a platéia



Tropa de Elite 2 e a platéia


Contrariando o assenhoramento mentiroso da CUT, em sua nota, publicada no G1, José Padilha afirma que a campanha presidencial desta eleição demonstra "desrespeito ao eleitor brasileiro" - confira abaixo a íntegra.

"Parafraseando o filósofo americano Henry David Thoreau, gostaria de esclarecer que eu não pertenço a nenhum partido, grupo político, agremiação, sindicato ou lista de apoio a candidatos, na qual eu não tenha me inscrito voluntariamente; e que ao contrário do que certos sites e tweets têm afirmado, e do que consta em lista de apoio enviada por um grupo que apóia a candidata do PT para os grandes jornais brasileiros, eu não aderi a candidato algum nesta eleição pelos motivos explí¬citos em Tropa de Elite 2. É uma pena que a falta de crítica e de compromisso com a verdade esteja sendo a principal marca dos dois lados desta campanha presidencial. Um desrespeito ao eleitor brasileiro. José Padilha, diretor de Tropa de Elite 2"

Por todos os lados a esquerda tenta se apropriar e realçar e justificar as "assertivas" - palavrinha bem à gauche, de seus militantes e fazedores de cabeças. Hoje, o Globo publicou artigo assinado por um doutrinador famoso em Ciências Políticas - todos são famosos - , Antonio Engelke demonstrando por A+B que Padilha e Nascimento teriam finalizado a equação: os cientistas políticos que vociferam nas faculdades e universidades são os senhores da razão. Antonio Engelke exibe Marcelo Freixo como o grande iluminador do Capitão Nascimento. Mentira  que revolta. O artigo é uma mentira deslavada, uma propaganda para cooptação, tal como a estrtégia do personagem professor Fraga.

Saía eu, emocionada, de uma visita  a um amigo a quem não via há 30 anos. Um amigo, uma pessoa a quem sempre dediquei imensa admiração e respeito. Saia  exausta emocionalmente. Foi um reencontro muito forte para mim pois conversamos à cerca de pessoas ilustres que escreveram parte da nossa História e que foram e são caras a ambos. Reminiscências proibidas em meio à desregradas práticas dos nossos momentos.  A este encontro, levei meu filho mais velho, um jovem adulto,  por vários motivos mas, o principal deles era mostrar a ele o meu orgulho em ter a amizade de pessoas como aquela.

Com uma armadilha meu marido me pega para ir ao cinema. Fomos os três assistir Tropa de Elite 2. Muito próxima à tela de projeção eu estava desconfortável por tudo. Quis sair logo no início, como se já soubesse o que me esperava. Permaneci na sala e deixei tudo correr. Estranhei e perguntei ao meu marido o que havia acontecido com as pessoas que não batiam mais palmas no cinema - parece que havia uma transferência insólita de palmas para dentro das Igrejas. De repente surgiram palmas e não me recordo o exato momento. Vibrei. Bati palmas com entusiasmo redobrado: meu entusiasmo estava mais para catarse.

Porém, batia palmas ao mesmo tempo em que ia reconhecendo os rostos dentro da minha memória, ao mesmo tempo em que eu ia apertando mãos, ouvindo voz entusiasmada ao telefone e sorrisos calhordas, Nascimento e Padilha estavam me conduzindo. Dentro de mim, explodi em fúria, a mesma fúria do Nascimento diante do engôdo, diante da frustração de não ter reconhecido que os meus políticos, todos, estavam alí, com a mesma descontração e sorriso que me ofereciam em minha casa, dentro da minha casa !!

Sempre me esforcei em acreditar que os políticos do crime não eram aqueles a quem eu conhecia, os políticos do crime eram os políticos aprovado por outras pessoas. A bem da verdade, acho que nunca desejei acreditar que eu e minha família, constituída por pessoas totalmente honestas pudesse ter ligações ainda que ingênuas, com todos aqueles que beberam em nossos copos e jantaram nosso alimento suado e comessem do nosso prato. Todos eles que me apertavam a mão com falso respeito e sorriso de lobo, eu os vi ali, e muitos ali estavam pelos meus votos. Então, eu não poderiam me dizer nenhuma ingênua ou inocente, como, sinceramente,  gostaria de poder dizer a mim mesma, mas não poderia dizer porque há algumas décadas eu já tinha total conhecimento.

A única coisa que me confortava, mas não me livrava do mal era mesmo o fato de saber como suas existências me deviam. Mas eu nada devia a eles, a nenhum deles porque sempre segui meus princípios de pedir a estranhos e nunca pedir nada a nenhum político ou por meio deles. Sequer pedir ao Nascimento ou ao falso doce e idealista Prof. Deputado Fraga, tão sequioso de poder quanto qualquer outro. Fragas, continuam não aprendendo que eles são só instrumentos de um lado que se pretende acima do mal, mas também são o mal. Enganam e distorcem as verdades para conquistarem espaços no Sistema.

O ápice da angústia ocorreu na cena final, em que o Capitão-Tenente, Nascimento, vai testemunhar à CPI da Assembléia Legislativa. Não na mesma condição, mas eu já estive ao microfone da Câmara dos Vereadores, Casa do outro lado, dando vazão à minha inconformação com o Sistema, durante uma audiência pública. Estão lá, gravadas nos anais daquela Casa, em torno de mais de três páginas mesmo que tenha provocado muito constrangimento às autoridades presentes e não eram, somente, vereadores. Eram deputados em sua maioria ocupando lugares de distinção à mesa de composição das autoridades. Mesmo que tenham à ultima hora tentado negar-me à palavra, mantive-me decidida a falar e o fiz.

Ao contrário da platéia do Capitão Nascimento, minha platéia era formada de eleitores e pagadores de impostos, todos funcionários públicos e ongueiros. Meu discurso foi dirigido àqueles, também, falsos cegos e surdos, votos manipulados e comprados, com autorização dos seus donos. Ao contrário do choro de raiva que me acompanhou durante quase toda a exibição do filme Tropa de Elite 2, meu discurso foi seco, sem direito à nenhum tipo de molho.

Ao final daquele meu discurso, pensava que iria sair da lá debaixo de tapas. Não! Para meu espanto, fui efusivamente aplaudida e seguida por inúmeros ouvintes. Por quê ? Porque a platéia pensava que eu sairia candidata a algum cargo de representação, que talvez estivesse fazendo um caminho como fez o Professor Fraga e fazem seus discípulos e todos os que têm alguns minutos de fama. Os professores Fragas, até aqui,  são o mesmo lado da moeda podre.

sábado, 9 de outubro de 2010

Toma, agora você mata! - Miriam para o Lula




Quando em 17 julho de 2009, na campanha pela eleição à Presidente da República, Fernando Collor de Melo trouxe à baila o caso de Lurian, filha do Lula, os partidos da esquerda, naquele momento, consideraram o fato uma baixaria, um golpe sujo. Nunca é golpe sujo revelar a verdadeira natureza, o caráter e a personalidade de alguém que postule a representação pública e, fundamentalmente, a representação da Nação, do povo brasileiro. De forma legal, sem constrangimentos ou ameaças, Collor conseguiu que o caso viesse à baila por vontade da ex-namorada do Lula a Sra. Miriam Cordeiro.

Nesta discussão importante sobre a ilegalidade do aborto - que defendemos -, que assim se mantenha não apenas por motivos religiosos que defendem a sacralidade da vida, não apenas pelo que assegura os direitos universais, mas por verdadeiramente acreditar na vida como o tesouro que nos foi concedido por Deus ao creditar ao corpo da mulher a missão de abrigar a vida concebida com a participação do homem. Este é o destino, a missão, a obra de um casal.

Tão comovente quanto chocante é o momento no qual Miriam Cordeiro, no quarto da maternidade e a sós com o Lula, ela transfere a filha Lurian dos seus braços para os braços do Lula, pai biológico e diz:

Toma, agora você mata!

O problema do racismo de Lula relatado pela Sra. Miriam Cordeiro não é novidade entre o povo nordestino. Entre o povo nordestino nunca houve miscigenação consentida pela sociedade e os casos - inúmeros - são resultado do período da escravatura. A miscigenação nordestina ocorreu entre indios e holandeses e franceses na escala da ocupação em relação aos Estados. Esta miscigenação, sim, tinha um certo grau de aceitação social, ainda que fora não se consumasse, historicamente, pelo matrimônio.

O nordestino verdadeiro sabe disto e os que negarem estão em desarmonia com a verdade. A união entre holandeses e índios é cantada em prosa e verso, admitida como sublime, ao contrário da união carnal entre negros e brancos europeus. ( há diferenças entre o conceito de branco europeu e ibérico ).

Nas atuais eleições, o Lula sabedor de que a vida privada de um candidato ao posto mais alto de uma Nação não pode ser varrida para detrás das cortinas, têm protegido sua candidata Dilma Rousseff contra toda a obviedade de sua história no plano da vida pessoal. Os grandes órgãos da imprensa brasileira têm se acovardado diante dos embaraços que provocarão o politicamente incorreto.

Um candidato à todos e quaisquer candidatos a cargos públicos não têm direitos quanto a sua história de vida, seus gostos ou suas práticas morais. O povo precisa saber sobre o candidato. Do contrário, não saberá para onde irá pender suas predileções morais na hora de produzir desgraças, tais como cerceamento das liberdades ou escancaramento da libertinagem que servirão de exemplos aos nossos jovens e aos adultos moralmente esgarçados.

O Partido dos Trabalhadores que trabalha nas trevas da ilegalidade e do crime pode assenhorar-se da máquina pública para invadir a privacidade e distorcê-la a seu bel-prazer contra os adversários. Isto eles acham que é permitido e lícito. Porém, se divulgar o que existe e é de conhecimento de muitos, e ampliar o conhecimento dos fatos para todos: -  Não, isto não pode.

Apurar boatos, é importante. Se os boatos  forem corroborados como mentiras, tanto melhor, mas se forem constatados e corroborados como verdade, mais se saberá sobre a svida do candidatos e os pontos de vista que ele defenderá em Leis e mandos ou desmandos durante sua gestão.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Herói brasileiro



Haverá mais fatos a serem comentados sobre os atos dos militantes do Partido dos Trabalhadores, ou do Lula ou de qualquer membros dos outros dois Poderes ou das forças ocultas braços violentos do PT e PMDB ? Não, não há.

Se não há nem haverá, por que as pessoas ficam esvoaçando, principalmente do Twitter, reclamando e pedindo soluções? Tenha dó; você que vocifera em 140 toques suplicando que alguém, desque que não seja você, naturalmente, tome alguma atitude. Você não se arrisca, mas pede que algum idiota o faça por você.

Por que você exige isto de alguém e você não é capaz? Todavia, o lado cômico e hilariante ( Hilário é nome de pessoa ) é quando você é chamado, o que você faz e diz? Você finge que não leu, finge que se esqueceu. Outros vocês, que são milhares, se apresentam para "discutir na praça da Sé" corroborando que você não é diferente do Lula ou do PT. Ao prestar-se a tomar parte da discussao significa... nada. Significa que você vai ficar espiando. Ao contrário do militante do PT que se arrisca e faz.

Se tivéssemos uns cem dispostos a tomar parte e fazer alguma coisa, não teríamos tantos assistentes de discussões só espiando. Todos querem fazer alguma coisa para combater tudo. Todos estão dispostos, cheios de bravatas lulistas de coragem, até que são chamados e se apresentam como nós brasileiros somos. Somos bravateiros por índole, por natureza cultural.

Foram pautados tuites relembrando Tiradentes, nosso único Herói. Por que Tiradentes se transformou em Herói Nacional? Se todos lermos com pouco ou nenhum cuidado a História do Brasil, ele foi o único por causa da prisão que se efetuou no Rio de Janeiro, onde os tambores tocavam e o som atingia o restante do povo. Foi Herói, essencialmente, porque morreu.

Com Tiradentes fica nossa impressão de que o heroismo exige o martírio, a morte, de preferência. Nesta linha de constatação é compreensível que todos que pensem em se organizar para se rebelar ( gosto do riot em Inglês ) pensarão logo como será sua morte heróica. E o que acontece é que se espera sempre que alguém vá na frente, eu não, Tiradentes não quero ser (será o traidor?). Quem for escalado para ir à frente de algum movimento corre o risco de viver o mesmo que Tiradentes. Na hora do pega-pra-capar, ele vai ser traido e ficar sozinho, na melhor das hipóteses.

O famoso fogo de palha. Ou, sendo romântica um verso de um poema de Manuel Bandeira. Com honestidade ( concordo com João Ubaldo sobre este aspecto do caráter do brasileiro que não consegue ser honesto e podem incluir-me ) quem teria o direito de reclamar do Lula nosso Luís XIV , O Sol que brilha para nós se só se movem para abrir e fechar a boca para articular umas poucas imprecações imaturas e sabe o quê ? Covardes.

Somos um povo violento mas contido como eram contidos os escravos escondendo seus passos de capoeira na dança. Porém, naquela atitude havia determinação e ação. Aquele DNA não foi transferido e cá estamos nós violentos covardes. Capazes de só agir quando enfurecidos e movidos por motivos unicamente pessoais. Sempre preocupados com que se vai perder, em termos financeiros, quando contrariar aquele do qual depende para efetuar negócios.

Vergonhoso observar como muitas pessoas analisa a propriedade em se engajar em alguma ação política. Tem-se a nítida impressão de que elas estão calculando os riscos e a forma de tirar algum proveito, ganhar algum. Não que haja alguma coisa de desonesto em querer remuneração pelo tempo trabalhado para defender os preguiçosos que não se arriscam, mas é que, em todo engajamento é preciso faturar, pensa-se.

Sabemos que a maioria dos grupos 'em prol ' ganham horrores fazendo outros trabalharem para eles em nome do sentimento cívico. Parece não haver mais lugar para tantos enganadores. Mas, ora, se falamos tão mal disto tudo, por que é que não se faz alguma coisa assustadora? Assustador seria não enganar. Enganar também é fingir que toma parte e apenas se diz que vai 'acompanhar com interesse' . Assustador e honesto é não pretender ser herói brasileiro, mas nem por isto deixar de lado o que precisa ser feito.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O que é isso? É a NOVA ORDEM, estúpido !





Já houve um tempo em que associações de natureza sócio-político ou caritativa não eram consideradas suspeitas e por isto mesmo pessoas convidadas a tomarem parte não tinham a preocupação de sair perguntando a estranhos, nem mesmo a amigos: o que é isso ?

Não havia esta necessidade por um simples motivo: desde seu início estes grupos eram formados por pessoas conhecidas que dispensavam apresentação documental de vida pregressa. Outro motivo, de igual importância, é que aos poucos, os membros iam convidando seus amigos mais próximos. Assim, aos poucos iam-se unindo pessoas confiáveis.

Ao fazer o convite para alguém, tinha-se o cuidado de explicar sobre o que objetivava a associação. Sabia-se sobre os fins, sabia-se sobre a seriedade das pessoas que estavam na liderança da formação da entidade.

Atualmente, imensa gama de subterfúgios ou simples estratégias para conquistar adeptos são utilizadas. Desde um convite via e-mail dizendo que você é um VIP, um convidado especial para tomar parte em um evento seja simpósio, mesa redonda, ou um simples cocqueteil de natureza secretamente seletiva, para incautos.

Avoluma-se o número de pessoas convidadas que saem buscando informações que justifiquem e expliquem aquela ocorrência. De imediato ligam para os amigos que consideram bem informados e honestos. O que é isso ? Quem são eles? Quem e o quê está por detrás.

Situação complicada para quem foi escalado para oferecer as respostas, até porque, algumas vezes, o interrogado tendo passado pela mesmíssima situação, também não conseguiu identificar as respostas e mesmo quando tenha conseguido sente-se responsável e constrangido por causar decepção.

O convidado ressabiado insiste reestruturando as perguntas. E você que está sendo argüido começa a se sentir um traíra em omitir sua opinião ou certeza. O perguntador insiste que já andou vendo as companhias do grupo e não gostou, mas precisa saber se é um acaso ou se é mesmo uma armadilha.

Diz o convidado VIP “que não entendeu nada, nem sobre os objetivos da instituição que reúne cobras e lagartos e não diz a que vem”. “Por isto é que estou telefonando para você, pode ser que você possa me esclarecer alguma coisa.” Por fim, desolado declara que achou estranho o fato de “você não estar com eles”.

Minha resposta foi que, já estive na situação dele como convidada VIP e por não ter entendido nada, dei o fora o mais rápido possível. Insisto que ele deve ir e procurar saber o que é aquilo. Sendo ele mais vivido e esperto do que eu, se ele descobrir, conte-me, porque já tentei consultar os mais sábios e que pelos mesmos motivos, não estão lá. Lá estão os incautos e os muito bem viciados em tirar algum proveito.

Então, fie-se de que a cúpula não sabe quem está ali para se locupletar às custas deles ! Acontece que, os macacos só coçam para dentro e aquela peça publicitária - na qual puseram na boca do Gerson, a famosa frase: Temos que tirar vantagem de tudo, certo? - sinalizava o começo de tudo que vemos. Com os macacos só coçando para dentro, pobres coitados, aqueles que pensam que terão verdadeiras vantagens. Para aqueles, só sobrarão as pulgas, os percevejos e os piolhos. E isso, só se eles desempenharem seus papéis de submissos e aproveitadores.

Quando você encontrar por aí, alguma instituição que aglutine gente que parece ser da Direita, outros que parecem ser da Esquerda mais os que são da Direita fisiliologista, gente da Esquerda da Social-democrata, comunistas escondidos,  e,  isto lembre a você um PMDB saco de gatos e oportunistas, saberá que esta é a NOVA ORDEM. É o tal  Project Syndicate, do George Soros, com outro nome. Aqui se esconde a Direita fisiologista desesperada por desejar ser devorada por últmo.

Para cada esperto, há sempre outro muito mais esperto.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aspirador de pó e de dinheiro


Quando menino, ouvia minha avó dando consultoria para as empregadas: - “Abra o olho com o leiteiro, ele bota água no leite. Cuidado com o açougueiro, ele rouba no peso. Preste atenção com o feirante, ele rouba no troco.” Minha avó - que nasceu no século 19 -, viva estivesse, diria: “ Eu não disse?”
Roberto de Castro Neves - Imagem Empresarial



Nós do DominioFeminino vivemos em espaço de mil variações. Vamos da vassoura (escovinha redonda) ou do aspirador de pó à política. Ainda que eu vá falar sobre o aspirador de pó, não deixo de passar pela política. Por várias maneiras de pensar e viver política.

Quando pilotamos, seja fogão ou vassoura, ou mesmo o Portal Dominio Feminino impossível deixar de viver esse ar abafado que é a política brasileira.

Foi assim.  Acontece que o meu aspirador de quinze anos, velhinho resolveu não dar mais sinal de colaboração. Meu marido saiu e me trouxe um aspirador de pó. Não tão fácil assim. Ele penou para trabalhar e conseguir o dinheiro; depois penou, sozinho para escolher o mondrongo. Em quinze anos as coisas mudam muito em país de terceiro mundo que quer correr para o primeiro sem fazer estágio.

Abri a caixa do aspirador pó e agua da Electrolux, modelo A10 Smart. Há outro com mais capacidade de captação que é o A20. Acontece que o modelo é excessivamente smart, espertinho. Meus dois únicos aspiradores de pó que precisei ter na vida vieram com kit completo porque não eram smarts. Eram fabricados em tempos honestos e portanto, otários?

É complicado acusar simplesmente o fabricante de desonesto sem levar em consideração os altos custos de folha de pagamento, sindicatos, taxas, impostos de várias naturezas, financiamentos e uma enormidade de outros custos que representam a presença infeliz de um Estado controlador e asfixiante. Porém, farinha pouca meu pirão primeiro.

Voltando ao A10 Smart da Electrolux, por duas pecinhas de custo baixíssimo ele desagrada o consumidor e perde outro tanto. Suja a imagem da empresa por nada. Meu favorito sempre foi de outra marca dos dois anteriores, mas para não deixar o marido tristinho, não reclamei. Mas,.... depois que conferi as peças fiquei uma fera. A peça que mais me faz falta é a peça usada para aspirar estofados e cortinas. Colchões, principalmente. Vejam abaixo a imagem da peça que faltou.


Peça para aspirar colchões, estofados, cortinas etc

Só, que com mais um pouco, bufando contra o produto, descobri que ainda falta a vassourinha para retirar pó de livros, prateleiras, qualquer coisa. Aí, estranhei. Googlei e nem na minha marca favorita encontrei a tal vassoura.

O que foi que aconteceu com essas donas de casa que sequer sabem do que deveriam precisar para uma boa limpeza na casa? O que foi que deu nessas empresas para economizar por tão pouco. Aliás, nem economizam tanto quanto elas pensam. Aí entra um outro problema. Entram os tais "designers".  Do quê eu não sei. Será que é para desenhar um aspirador de pó criativo como os antigos desenhos do meu neto de 8 anos que não acha mais graça em desenhar robôs? Deve ser.

Mas os meninos prodígios não param por aí. Invadem o grafismo tonto demonstrado no maldito "Manual" . Vejam abaixo que facilidade de leitura. Não se preocupem porque é muito pior do que esta imagem. No PDF das empresas é uma coisa, impresso em água de lavar máquina impressora, é outro resultado. Não se consegue ler direito as instruções, por causa da criação inimaginável de uma marca d'água.



No meu tempo de propaganda e publicidade existia uma coisa chamada pesquisa de campo, onde o produto, antes de ser lançado,  era entregue para algumas pessoas usarem e depois emitirem uma pequena apreciação sobre os pontos positivos e negativos do produto. No caso de um aspirador de pó, naturalmente não se pode dar uma "amostra" para cada pessoa disposta a testar o produto, mas pode-se deixar por alguns dias para uso e posterior relatório.

O mesmo deveria ocorrer antes de alterar a estrutura do produto ou fazer alterações como retirada de peças que, talvez, algum conselheiro tenha dito que as ▬ 'donas de casa nunca usam isso'!  Empregados podem até não usar por ignorância, mas as donas de casa atentas exigem que sejam usadas.

E a política? A política é a política econômica, é a propina que os empresários precisam investir para entrar e ganhar uma licitação, assim conduzidos pelos políticos.

Atenção Electrolux que ainda estou a procura das tais peças. Não usarei antes de maneira alguma. Ao menos já sei qual a marca que tem à venda. O que me preocupa, também, é saber o tempo de vida útil do meu aspirador de pó. Quanto tempo ele vai durar. Quinze anos como os outros dois anteriores,  usados diariamente ? Vou deixar de comentar mais detalhadamente a mudança do saco coletor em tecido para este, dizem,  de papel. Não gostei porque é smart demais !

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Pior do que um espelho grego

Para quem tem dificuldades para compreender que nenhum remendo é a solução para acelerar o motor da Economia. Para entender que por mais que você aposte tudo no seu negócio, sua empresa estará sempre fadada ao desespero e sua família arriscando um dia não  ter sequer um teto para protegê-la. Você se considera um empresário e não lê, nem analisa cada linha do que lê ou lê e acredita que seja a solução o acréscimo ou a subtração de um detalhe Fiscal, você está colaborando para que seus descendentes recebam a mesma herança de um pote imenso de frustrações. Este artigo do Economista Rogério Furquim está quase perfeito como lição de casa para todos os brasileiros que não gostam de serem enganados.
O Brasil no espelho grego


O desastre que hoje enfrenta a Grécia não surgiu da noite para o dia. Resultou de sérios equívocos de ação coletiva cometidos pela sociedade grega ao longo de muitos anos e vários governos. O que agora se vê é apenas o trágico final de uma aposta prolongada na ideia de que o país poderia viver para sempre muito além de suas possibilidades. Entre nós, o infortúnio grego deveria ensejar reflexões mais que oportunas sobre as inconsequências fiscais da sociedade brasileira.

No Brasil, o processo político vem engendrando, já há muito tempo, aumento continuado e explosivo de despesas públicas. Nos últimos 16 anos, os gastos primários dos três níveis de governo vêm-se expandindo ao dobro da taxa de crescimento do PIB. As contas públicas só têm sido mantidas sob relativo controle porque, em paralelo, a sociedade tem sido obrigada a destinar ao financiamento do governo parcela cada vez maior dos recursos que gera a cada ano. No esforço de aprofundamento da extração fiscal, a carga tributária teve de ser elevada de cerca de 24% do PIB, no início dos anos 90, para os atuais 36% do PIB. Uma assustadora elevação de 12 pontos percentuais do PIB.

O grande problema é que não há sinal crível de que esse regime fiscal insustentável, que tem requerido um aumento de carga tributária de 3 pontos percentuais do PIB a cada mandato presidencial, esteja prestes a sofrer mudança significativa.

É notória a falta de compromisso da ex-ministra Dilma Rousseff com a ideia de controle do dispêndio público. Desde 2005, quando liderou a resistência à contenção da expansão de gastos proposta por Antonio Palocci e Paulo Bernardo, Dilma Rousseff tem-se empenhado de todas as formas pelo aumento de dispêndio. Em termos de mudança do regime fiscal, não há muito a se esperar, caso seja eleita presidente.

Se o eleito for José Serra, é até possível que haja mais empenho no controle de gastos de custeio. Em entrevista à revista “Veja” (21/4), Serra mencionou a possibilidade de conter gastos com fornecedores por meio de revisão criteriosa de contratos. Mas nada disse sobre as despesas que compõem o grosso do gasto primário federal. O que, sim, deixou perfeitamente claro é que conta com o “aumento de arrecadação via combate à sonegação” para ampliar os investimentos públicos.

Combate à sonegação é fundamental. Mas, a esta altura, já não deveria mais ser plataforma para aumento de carga tributária. Caso Serra venha a ser eleito, o que de melhor se pode esperar no front fiscal, portanto, é alguma contenção no crescimento nos gastos de custeio, combinada a forte expansão de gastos de investimento, sem interrupção da escalada de carga tributária que vem sendo observada há muitos anos. É a insistência na ideia de que é sempre possível gastar mais com novo aprofundamento da extração fiscal.

Foi nesse clima de desalento sobre as reais possibilidades de mudança do regime fiscal, que foi anunciada, na semana passada, a estapafúrdia decisão da Câmara de extinguir a aplicação do fator previdenciário, uma fórmula que vem contribuindo para atenuar o impacto das aposentadorias precoces nas contas públicas. O mais chocante, contudo, não foi a irresponsabilidade do Congresso, sobre o qual o Executivo já não tem nenhuma ascendência, em face dos seus próprios e sucessivos desmandos na área fiscal. Foram, sim, as manifestações espantosamente escapistas e eleitoreiras que os dois principais candidatos a presidente se permitiram, diante de fato tão grave.

A toada é conhecida. Tudo indica que, numa triste repetição de 2002 e 2006, o país vai mais uma vez marchar para as eleições passando ao largo das questões fiscais que efetivamente importam para a discussão do programa de governo do próximo mandato presidencial. O Brasil vai-se dar ao luxo de mais quatro anos de enredo grego. Afinal, como o quadro ainda não configura uma tragédia, sua elite política acha que essas questões podem ficar para a campanha de 2014. Ou, os deuses permitindo, para as calendas gregas.
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O Globo - 14/05/2010 / Página 06 - Opinião
Rogério Furquim Werneck é economista e professor da PUC-Rio
Autor(es): Agencia O Globo/ROGÉRIO FURQUIM WERNECK

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Liberdade pela metade, cuidado Marina Silva!


Muito embora meu sonho seja, um dia possam meus netos "rezarem de cor e salteado" a Constituição do país deles - por ser curta, enxuta e feita para ser compreendida pelo povo -, sigo atenta aos perigos de que esta conclamação se dê na hora e pelas intenções erradas. Enquanto o PT e seus aliados estiverem no poder qualquer movimento em defesa de uma nova Carta Federal será como pôr corda no pescoço. Esta temeridade a candidata do PV Marina Silva tem cometido, principalmente, por propor uma Constituição pela metade. O que já temos.

Bem na hora, o ex-Prefeito e candidato ao Senado pelo Estado do Rio de Janeiro, Cesar Maia faz um alerta ao qual todos nós brasileiros devemos atender.
CUIDADO, MARINA, COM ESSA MIDI-CONSTITUINTE! UM RISCO ÀS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS!

1. Marina sugeriu uma midi-constituinte para decidir sobre as reformas tributária, política e até trabalhista. Na prática, isso significa apenas mais 10% dos votos dos parlamentares (60% - 50%). Para que isso? Olhe bem o risco no caso de uma reforma política. Qual a abrangência de uma reforma política? Lembre-se que foi assim que Chávez chegou aonde chegou com os poderes autoritários-arbitrários que tem. Restrições à liberdade de imprensa é reforma política? Redução do poder dos municípios e estados, é? Eliminação das prerrogativas do senado, é? Reformas ou não devem ser debatidas dentro das regras atuais. Nada de invenção.

2. (Globo.on, 06) A pré-candidata Marina Silva (PV) defendeu nesta quinta-feira, durante o 27º Congresso Mineiro de Municípios, em Belo Horizonte, uma Constituinte exclusiva para fazer as reformas como, por exemplo, a política e a tributária. - Cada candidato diz que vai fazer a reforma tributária, a reforma trabalhista..., e não faz - disse ela, explicando que, se a iniciativa for juridicamente possível, é um passo para fazer reformas estratégicas para o país.

Abaixo, um outro ponto importante do Boletim do Ex-Blog Cesar Maia, mas que está umbilicalmente ligado à Liberdade de uma Constituição verdadeiramente democrática e que considerei que não devesse ser truncado da temática acima. Apenas inverti a ordem dos temas tratados no Boletim.
"JORNALISTAS SÃO MEDIADORES"!

Trecho da coluna de Mariano Grondona, La Nacion (02).

1. A sabedoria não está ao alcance da arrogância daqueles que acreditam que são infalíveis, mas daqueles que beberam, com humildade, o cálice às vezes amargo da aprendizagem. Mas o homem moderno, ansioso para conhecer este e os outros planetas, necessita, para saciar sua sede de informação, a ajuda daqueles mediadores que contam e analisam o que está acontecendo em fronteiras remotas. Esses mediadores são os jornalistas. Que outra garantia tem, no entanto, os consumidores de informação, para não ficarem desinformados, que a "pluralidade" de seus fornecedores?

2. Porque é somente comparando um meio de comunicação com outro; somente mergulhando nas correntezas da concorrência entre os meios de comunicação, é que o leitor, telespectador ou ouvinte poderá se aproximar de um conhecimento satisfatório. O monopólio jornalístico, portanto, é a negação pura e simples do autêntico jornalismo. No mais se pode dizer que o “Unicato” do Estado, ainda mais do que as múltiplas mídias privadas, é a que mais pode aproximar-se, perigosamente, do monopólio informativo.

3. Isto não significa que alguns meios de comunicação atraiam mais consumidores que outros. O que se exclui, por sua própria natureza, é a conspiração universal dos meios de comunicação. O jornalismo autêntico se afasta, por outro lado, tanto do governo como da oposição porque, enquanto a situação busca o alinhamento incondicional com o governo, a oposição é formada por aqueles que se propõem como “alternativa" ao governo.

4. Mas o jornalismo não existe para apoiar ou substituir os detentores do poder, pois seu papel na democracia é ser um “contra-poder”, ou seja, um dos freios sociais mais eficazes para limitar o poder do Estado, cuja tentação natural é o autoritarismo. Assim, as duas principais ferramentas são, de um lado, a informação para fazer conhecer o que os poderosos procuram esconder, e do outro lado, a crítica, para revisar com independência o que dizem e decidem os poderosos

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ALIANÇA ELEITORAL ENTRE PSDB-DEM-PPS-PV NO ESTADO DO RIO!



1. O deputado Fernando Gabeira, em seu blog, ontem, anotou: "Alguns jornais on line afirmam que apoiarei as candidaturas de Marina e Serra no primeiro turno e se equivocam. O acordo feito em nível nacional e estadual era de que me eu apoiaria Marina e a coligação dos três partidos apoiaria Serra. Isto foi mencionado algumas vezes em reportagens anteriores. Sou candidato da coligação no sentido de que não farei distinção entre candidatos a cargos proporcionais do PV e dos partidos aliados. De repente, algo que foi sempre claro ficou obscuro. Espero que fique claro de novo".

2. Claríssimo. Este acordo já havia sido estabelecido em 1 de março de 2010. Depois de dois meses de matérias nos jornais, voltou-se ao que era no início. Gabeira apóia Marina. Cesar Maia apóia Serra. Os candidatos a deputados do PV apóiam Marina. Os candidatos a deputados do PSDB, DEM e PPS apóiam Serra.

3. Gabeira, como disse, não fará distinção entre candidatos proporcionais dos 4 partidos. A nota assinada pelos 4 partidos diz assim: "Nas eleições para o Senado, o DEM ocupará a primeira vaga e o PPS a segunda vaga, ambas vinculadas à candidatura nacional (Serra)".

4. Dessa forma, constrói-se com muita competência e habilidade duas retas paralelas: Governador na direção de Marina. Senadores na direção de Serra. Entre estas paralelas, os deputados estarão oscilando entre governador e senador e vice-versa, como em diagonais sucessivas, construindo uma espécie de rede.

5. Isso tudo já havia sido estabelecido em 1 de março. Talvez tenha faltado detalhar e escrever. Agora, escrito e assinado pelos 4 partidos, as dúvidas desaparecem e se pode tratar das pré-campanhas de todos sem espuma e sem interpretações. Prevaleceu a maturidade de todos.

* * *

DILMA EM APUROS

1. Fator Mulher. Pesquisas mostram que mulheres preferem Serra. Marqueteiro de Dilma teve uma ideia: ela se fazer acompanhar pela Dona Marisa, esposa de Lula. Ninguém entendeu a estratégia.

2. Direito de Propriedade. (painel - FSP, 04) Na passagem pela ExpoZebu, em Uberaba, José Serra e Dilma Rousseff foram abordados pela senadora Kátia Abreu, que colhia assinaturas em apoio ao Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras. O tucano deu a sua. A petista pediu tempo para analisar o documento. José Alencar (PRB) também aderiu, mesmo depois de ser alertado por um assessor sobre o teor do documento. "Eu sei bem que o estou assinando", reagiu o vice.

3. Dilma diz que as pessoas do Nordeste vêm para o Brasil. Veja.

Extraído do Ex-Blog do Cesar Maia
05 de Maio de 2010
www.cesarmaia.com.br

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Políticos e eleitores no Twitter: Enfim, a sós!



Grandes pessoas discutem idéias; pessoas médias discutem eventos; pequenas pessoas discutem com pessoas. Mark Twain



O pioneiro da internet utilizando o veículo do e-mail como "assistente" auxiliar na gestão pública no Brasil, foi o ex Prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia. Pela ousadia, foi alvo de agudas críticas tanto de seus eleitores menos ágeis como dos inimigos políticos. Apesar do aprendizado, a inovação do ex-Prefeito foi inaugural e de qualquer maneira aplacou dores de uma fatia da população carioca. Pode-se afirmar que Cesar Maia fez boa escola, também nisto.

Como em todo aprendizado ou pioneirismo, porém, era evidente que seus assessores não tinham a mesma ágil visão do chefe. Estamos certos de que na maioria das vezes, assessores se faziam passar pelo Prefeito, repassando pequenas solicitações do povo carioca, em texto curto apenas indicando o redirecionamento e a assinatura CM em caixa alta. Portanto, seria difícil para os desatentos perceberem que não era o prefeito, diretamente, sempre.

Não obstante o assistente do "assistente e-mail" as providências eram tomadas de maneira nem tão rápida. O que nos deixava certas de que nem sempre era o Prefeito que recebia e respondia as mensagens era o fato estranhíssimo de que na maioria das vezes os Secretários ou aqueles que ficavam responsáveis pela solução, não cumprir o que havia sido orientado a providenciar pela autoridade máxima municipal.

Mas não importa, o Cesar Maia foi capaz de se adiantar e somente com a campanha do Obama, nos U.S.A. foi que deixou-se de perseguir o Cesar Maia. E mais, os políticos vieram atrás e hoje tentam com esforço -  ainda muito sem jeito para o negócio - para descobrir como utilizar as redes virtuais ( que os socialistas alteraram para redes sociais )

Com relação a Cesar Maia no Twitter, ocorreu um fato que corrobora o prejuízo de que um secretário despreparado venha tornar-se indiscreto. Passei a seguir o Cesar Maia e observei que não estava na lista dos seguidos. Ou seja, eu ficava só deglutindo o que me era jogado como uma possível informação sem direito à réplica ou como tomar parte nas conversas de trocas de ideias.

Por fim, depois de envio de e-mail reclamando não estar sendo acompanhada pelo ex prefeito não foi minha surpresa descobrir que um jovem se dizia ser o "administrador" da conta do CM no twitter. A orientação que recebi foi a de enviar um outro e-mail socilitando a inclusão. Isto foi demais para minha santa paciência e desanquei o pobre moço. A seguir mandei para lista de discussão do Rio, sugestões para os políticos aprenderem a usar a ferramenta virtual.

Porém pelo que ainda vejo, suas altezas vereadores, deputados e senadores, ainda permanecem como guias, à frente despejando suas informações quase sempre inúteis, enquanto a turba ou a ralé caminha atrás, só retuitando ou engolindo em seco. Sou uma delas e apesar das tentativas de falar sobre coisas mais sérias do que as tweetadas de assuntos do momento, eles não respondem e nos deixam falando sozinhas(os). Respondem sim, quando são tweets elogiosos.

Hey, hellooo!!

Os seguidores não são eleitores simplesmente. Ali atrás estão indivíduos preocupados com o futuro, ainda que para alguns, esse futuro esteja a ser realizado em alguns minutos ou segundos. Porém outros, mais esclarecidos desejam ouvir mais do que comentários sobre eventos ou sobre pessoas. Estes poucos outros desejam tomar parte em conversas sobre ideias e ideias novas para um futuro mais além, rezando para que o futuro não seja o Além.

Um dos Senadores mais ágeis é o Senador Arthur Virgílio. Mas ele, com sua formação diplomática, resvala na baba do quiabo e sai sem sequer tangenciar. Mas, não assina diploma de idiota para seus seguirdores que ele percebe serem acima da média intelectual. Na verdade, ele passa o diploma, algumas vezes, mas é inteligente para não assinar. Não seria o bom político que é, dentro do que pode ser no Sistema e na cultura política brasileira. Demóstenes Torres é delicado no agradecimento.

Agora, com essas novas modas e práticas virtuais, o eleitor tanto quanto o representante político estão de igual para igual. Mas convém aos eleitores lembrar da necessidade de comportamento civilizado e respeitoso. Não porque aquele lá é uma autoridade que foi concedida pelo eleitor, seja na esfera Municipal, Estadual ou Federal. Não só por isto. É pela lógica de que se aquele indivíduo é um representante seu, você não poderá desrespeitá-lo sem o prejuízo de estar desrespeitando a você mesmo.

Por outro lado, o representante político tem necessidade de saber receber uma reclamação de um eleitor e conhecer e usar como baliza aquela opinião que não lhe agrada. Não dá para políticos demonstrarem-se amuados com cobranças do povo, dos eleitores, dos pagadores de impostos, mesmo os inadimplentes por necessidade. Não pode, não deve fazer ouvidos moucos aos tweets que recebe. Mas vamos aprendendo e nos educando, aos poucos, dia a dia.

Na verdade, essa novidade é um Enfim a sós. É o casamento tão desejado entre eleitores e seus representantes. Início de casamento é assim mesmo, e o par busca acomodação e conhecimento mútuo no cotidiano.


Exemplo do que seriam novas Ideias

Se o represenante não está dando conta da incumbência vamos começar a trabalhar pela solução do Recall Eleitoral. Por lei de Renovação do Senado, por nova Constituição que somente poderá ser escrita por um grupo de eleitos apenas para este fim.

Em outro tópico voltarei ao assunto das novas ideias.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade



Pergunta à Prefeitura do Rio de Janeiro: qual foi o engenheiro que atende à Região de São Conrado que liberou o alvará para a construção desta residência em encosta ? Importante é saber o nome do engenheiro e qual o poder do proprietário.


►Funcionários da Prefeitura e do Estado costumam mandar retaliar pessoas que alertam aproveitando-se inclusive de indevido uso de dados cadastrais das pessoas◄


Chuva no Rio de Janeiro Estado e caridade


Sinceramente, estou acima dessa pobreza que é perseguir e culpar nomes e sim, apontar o sistema. - Apontar nomes, seja dos governos atuais de Sérgio Cabral no Estado e de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio de Janeiro é impossível evitar. Ou ainda, desejar beber o sangue do ex prefeito Cesar Maia tão mal aconselhado que foi. Tanto na gestão do Cesar Maia quanto nesta do Eduardo Paes, uma garotada sem vivência e sem noção. De ambição política para futuras representações políticas, os meninos demonstram apetite.

Assim, gerações e gerações se revezam satisfazendo velhas ambições de poder político. Não os culpo. Faltou-lhes, como faltou às gerações que os antecederam, visão ampla, muito mais larga do que seus simples mundos de sonhos de poder.

Nenhum professor foi capaz de dizer-lhes que o sistema administrativo brasileiro conduz unicamente à pobreza e à destruição do pouco que somos e temos como cariocas e de resto, como brasileiros.

Leiam, interessados em inscrever seus nomes nas cédulas eleitorais.

Pense, tente ao menos imaginar como seria mais fácil administrar o município e o estado se não nos fosse obrigados a enviar para o Governo Federal - que centraliza tudo e todos -, tão alto percentual da arrecadação local. Para tudo, para qualquer iniciativa depende-se de passar o pires em Brasília que não se poupa gastar o que é produzido no município e no estado.

Primeiro, envia-se quase toda a arrecadação das fontes de produção da iniciativa privada, do uso das necessidades individuais contidas no imposto do pão do café da manhã, do pó de café, para os cofres da União e de lá, decide o Governo Federal, ao arrepio constitucional, na maioria das vezes, para quem e para onde enviar o dinheiro que não lhes pertence.

Enquanto, Lula com o dinheiro do Rio e de Estados produtores - SP, RS  - compra votos, corrompe a quem o interessa. Mais isto também, não é privilégio do governo Lula, sempre foi e sempre será assim. No governo Lula, como ele adonou-se totalmente do Poder Central, a situação agravou-se e duvido que retorne ao que era antes com grau menor de corrupção.

O fato é que, agora, em momento de calamidade por efeito das chuvas torrenciais que abatem o Rio de Janeiro,  pode-se ver que essa conversa farta e falsamente divulgada como mote de campanha do Sérgio Cabral não funciona. Não funcionou.

Todos se lembram que esse mote sobre o qual escrevo, foi o de que teria que haver aproximação com o Presidente eleito ( como se o presidente pudesse, pessoa amiga, dispor da riqueza do país) e somente assim os recursos, as verbas seriam carriadas para o Estado do Rio de Janeiro. Cabral é péssimo em capacidade de avaliação. Pior é não ter noção, embora ele saiba que no sistema administrativo da federação esteja o mal de todas as nossas desgraças.

Cabral não foi capaz de avaliar o caráter nem os objetivos do Lula e sua caterva. Também Cabral pertence aos quadros de um partido político extremamente fisiológico, e o exemplo disto foi a própria conduta política nos arranjos eleitorais, seguido por Eduardo Paes.

Enquanto os municípios e estados tiverem que correr com o pires em viagens à Brasília, estaremos todos mergulhados no lamaceiro destas chuvas de abril de 2020.

sábado, 6 de março de 2010

Growing (the right ) extremism in the U.S.



After the election of Obama, growing extremism in the U.S..

Annual report shows hostility to the policies of the White House.

Marlília Martins - correspondent for O Globo newspaper.


The text that was published in O GLOBO news in-print on page 38 the Editors THE WORLD this day.

NEW YORK. The U.S. is experiencing a surge of hatred as an increase of extremist groups and militias that are directed by anger at the economic crisis, the hostility to Washington's policies, hate crime and the increasing propaganda of conspiracy against U.S. dominance and the " network installation of socialism in the heart of America. " This is the result of a report released today by the Southern Poverty Law Center (SPLC), one of the most prominent civil rights in the U.S., which follows exactly the growth of "groups with patriotic action discriminataória.

According to the report, an increase of 250%, with more than 500 groups preaching racism and calling for freedom to carry weapons. The kind of racist skinheads are the group with the biggest increase among Americans, escpecialmente in the southern U.S., especially Texas, Georgia and the South Carolina

Conspiracy theories speak of global conspiracy.

According to the document there was also a significant increase in the number of sites that are protesting against the government, doing skits with a picture of Obama and preach hatred against blacks so violent. On these sites, conspiracy theories speak of a "global conspiracy" to impose socialism and increase the size of the state at the expense of individual freedoms and the rights of whites. There are also call-ups to large public manifestation in Washington in April in support of total liberation of bearing arms.

Obama appears on the face of the Joker from the movie "Batman" and his government appears as part of an "Evil Empire". These groups are provomento rallies in the protests against Obama appear in posters saying qu "the tree of liberty must be watered with blood of tyrants."

- Signs of political radicalization are producing impressive numbers on the increase of groups that preach hate and divisiveness. We recorded more than 136 new anti-immigrant groups, including militias who carry weapons. If we add the racist groups, and defense of white supremacy, with so-called "patriotic militia," which are organizations that preach hatred against immigrants in general, have a total of 926 new groups only in 2009, spread over 28 states. It is an alarming increase, especially when one considers that the dissatisfaction is fueled now by the economic crisis - said Mark Potoc, the SPLC.

The researcher adds that it's conspiracy theories are also being spread by conservative radio programs, which replicate the glowing of speakers with nationally known to Rush Limbaugh, host of the Rush Limbugh Show, one of the highest rating of U.S. radio, broadcast on Premiere Radio Networks, and Glenn Beck, one of the main speakers of FOX NEWS, the most conservative broadcaster in the U.S.. The group recently joined Lou Bobbs, former host of CNN, which now also has a radio show of protest against immigrants.


Maria da Penha Vieira opinion:

The journalist who signs, Mrs. Martins Marlília - do not know if is related to the communist Franklin Martins - journalism is easy and doubtful. Easy because it has support only in the Report of the Southern Poverty Law Center (SPLC). Doubtful because the journalist directs the reader to believe only what is offered without the necessary checks and confrontation with the opposing party. The famous right of appeal.

It is true many of the claims, as the number of conservative sites, it is true about the movements of resistance to deployment of the socialist / communist in the country. If the passions are on this side of the American conservative right it is still nothing in terms of organization as they do the criminal organizations of the Left. These, like ACORN that has branches in Brazil with no representation and activism; whose stocks brazilian journalists dare not reporting on.
The sanctity and untouchability of Left organizations like the Central Única de Favelas, the MST, the Central Union of workers are presented as the tabernacle of the struggle for democracy in Communist power.

We believe that O GLOBO newspaper is losing money to keep a correspondent in the United States, when better and more real news is published on the Internet and Twitter.

Obama made his false promises because they know the American people and their history of bravery in defense of freedom and the principles of the Constitution of that country. This is why one can not doubt that the American people have reason to require the display of the Birth Certificate of President Obama. If Obama shows signs of ignoring the American people, he certainly is not one of them.



Após a eleição de Obama, cresce o extremismo dentro dos EUA.
Relatório anual mostra a hostilidade às políticas da Casa Branca.


Marlília Martins - Correspondente do Jornal O GLOBO.

NOVA YORK. Os EUA estão vivendo um surto de ódio como aumento de grupos extremistas e de milícias que orientam-se pela raiva diante da crise econômica, pela hostilidade às políticas de Washington, pelo ódio racial e pela crescente propaganda de teorias conspiratórias contra o predomínio americano e a "intalação do socialismo no coração da América". Este é o resultado de um relatório divulgado hoje pelo Southern Poverty Law Center (SPLC), um dos grupos mais proeminentes de defesa dos direitos civis nos EUA, que acompanha exatamente o crescimento de "grupos patrióticos com ação discriminataória".

Segundo o relatório, houve aumento de 250%, com mais de 500 grupos pregrando o racismo e pedindo livre porte de armas. Os racistas do tipo skinheads são o grupo que mais aumentou entre americanos, escpecialmente nos estados do sul dos EUA, com destaque para o Texas, a Geórgia e para a Carolina do Sul.

Teorias conspiratórias falam de complô mundial.

De acordo como documento houve aumento também expressivo no número de sites que protestam contra o governo, fazendo sátiras com a figura de Obama e que pregam o ódio contra negros, de forma violente. Nesses sites, teorias conspiratórias falam de um "complô mundial" para impor o socialismo e aumentar o tamanho do Estado em detrimento das liberdades individuais e dos direitos dos brancos. Há também convocações para grande manisfestação pública em  Washington no mês de abril em defesa da liberação total do porte de armas.

Obama aparece com a cara do Coringa do filme "Batman" e seu governo aparece como parte de um "Evil Empire". Esses grupos estão provomento comícios em que os protestos contra Obama aparecem em cartazes dizendo qu "a árvore da liberdade precisa ser regada com sangue de tiranos".

-- Os sinais de radicalização política estão produzindo números impressionantes no aumento de grupos que pregam o divisionismo e o ódio. Registramos mais de 136 novos grupos contra imigrantes, incluindo milícias que andam armadas. Se somarmos os grupos racistas, ou de defesa da supremacia branca, com as chamadas "milicias patrióticas", que são organizações que pregam ódio contra imigrantes em geral, teremos um total de 926 novos grupos apenas em 2009, espalhados por 28 estados americanos. É um aumento alarmante, especialmente quando se leva em conta que a insatisfação é alimentada neste momento pela crise econômica - avalia Mark Potoc, do SPLC.

O pesquisador acrescenta que s teorias conspiratórias estão sendo também espalhadas por programas de rádios conservadores, que replicam o tom inflamado de locutores conhecidoso nacionalmente com Rush Limbaugh, apresentador do Rush Limbugh Show, um dos programas de maior audiência do rádio nos EUA, veiculado na Premiere Radio Networks, e de Glenn Beck, um dos principais locutores da FOX NEWS, a maior emissora de TV conservadora nos EUA. Ao grupo juntou-se recentemente Lou Bobbs, ex apresentador da CNN, que atualmente tem também um programa de rádio de protesto contra imigrantes.


MORE:
The news below is what is the website of the O Globo online, on this day, Saturday, 06 March 2010.

RIO - Activists from the extreme American right may be taking advantage of the moment of economic recession and the election of the first african-american president in the United States to recruit new members, points to a report by the Department of Homeland Security in coordination with the FBI, the FBI. The study, published in the last 7 days, compares the current phase to 90 years, when the far-right resurgence "fueled by an economic recession, criticism of the loss of jobs to other countries and notable threat to American power and sovereignty by forces foreign ", according to CNN.

Although the document that it had no information about possible acts of violence planned by terrorists of the extreme right, he warns of the possibility of problems such as unemployment and limited supply of credit "to create an environment conducive to the recruitment of activists of the extreme right and to result in clashes between groups and government authorities.

Obama's election could be reflected in growth of extremist groups

The election of Barack Obama for U.S. president is treated in the report as a key tool for recruiting new members of groups of extreme right. "Many right-wing extremists are antagonistic toward the new administration of the country and its position on various issues including immigration and citizenship, the expansion of social programs to reach minorities and restrictions on purchase and use of firearms."

The report adds that on two occasions during the 2008 presidential race "extremists seemed to be the early stages of plans against the Democratic nominee, but were stopped.

The proposed restrictions on weapons is cited as another factor that can make groups of the extreme right won new fans and even able to recruit veterans.

Anti-Semitism is also addressed in the report, saying that some groups have blamed the loss of jobs in the United States and the mortgage crisis to a "deliberate conspiracy led by Jewish financial elite" as an attempt to recruit new members.

The report adds that "lone wolves and small terrorist cells" are those representing the greatest terrorist threat to the country - a low profile makes it more difficult to intervene.

An official of the Department of Homeland Security explained that the publication does not represent an attempt to suppress freedom of expression. "There is no connection between extremists are cited in the report and conservative policy analysts, activists, voters," he said.

But the explanation did not convince the radio host Roger Hedgecock, who said that if the report had been prepared by the Bush administration, the impact was different.

- If the Bush administration had done it (a report) on the extreme left, the press would treat differently.

In January, the Obama administration has launched a first alert about the extremists on the left. Both reports began to be developed during the administration of former President George W. Bush.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

As Associações e a Imprensa de Tocqueville

To read in English ( Google translation )


Para ler antes da leitura da postagem do Blog DominioFeminino sobre a coluna do Merval Pereira:
"Força e fraqueza da classe média "




(...) Só um jornal pode depositar o mesmo pensamento em mil espíritos ao mesmo tempo. Os jornais tornam-se, portanto, mais necessàrios à medida que os homens sõ mais iguais e que mais se deve temer o individualismo. Seria diminuir-lhes a importância crer que só servem para garantir a liberdade; eles mantêm a civilização. Não nego que, nos países democráticos, os jornalistas levem com frequência os cidadãos a fazerem juntos coiss bastantes incosideradas; mas se não houvesse jornais quase não haveria ação comum. O mal que produzem é, portanto, bem menor do que o que ajudam a curar.

O efeito de um jornal não é somente o de sugerir a um grande número de homens um mesmo objetivo; fornece-lhes também os meios para executrem em comum os desígnios que concebem sozinhos.. (...) Sucede, frequentemente, nos países democráticos, que grande número de homens que têm o desejo ou a necessidade de associar-se não possam fazê-lo, pois, sendo todos pequenos e perdidos na massa, não se vêem, nem sabem como se encontrar. Aparece um jornal que expôe o sentimento ou a ideia que se tinham apresentado simultaneamente mas separadamente a cada um deles. Todos dirigem-se imediatamente a esta luz e esses espíritos errantes que se buscavam há muito tempo encontram-se, enfim, e unem-se. O jornal os aproximou e continua a ser-lhes necessário para conservá-los juntos.
Alexis de Tocqueville
A Democracia na América (Estados Unidos da América)